A Polícia Civil vai investigar as causas do incidente que paralisou a Linha 3-Vermelha do Metrô

A Polícia Civil vai investigar as causas do incidente que paralisou a Linha 3-Vermelha do Metrô na manhã de terça-feira, em São Paulo, prejudicando 150 mil usuários. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o inquérito será presidido pelo titular da Delegacia do Metropolitano, Valdir Oliveira Rosa.

O inquérito pretende também apurar se há alguma relação entre o incidente do Metrô e a depredação parcial da Estação Guaianazes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em 15 de setembro.

Por meio de imagens, a Polícia Civil conseguiu identificar dois homens que participaram da depredação da Estação Guaianazes da CPTM. Ambos foram indiciados dano ao patrimônio público. Também é objeto de investigação, segundo a SSP, a explosão de rojões por pessoas que participaram da depredação.

Entenda o caso
O caos no Metrô de São Paulo começou às 7h50 de terça-feira, quando uma composição perdeu a sinalização de portas na estação Sé, sentido Palmeiras-Barra Funda. Na primeira inspeção realizada no local, segundo nota da assessoria de imprensa do Metrô, foi encontrada uma peça de vestuário em uma das portas do último carro. Enquanto a sinalização estava sendo restabelecida, usuários acionaram o "botão soco", dispositivo que permite a abertura de portas, e saíram pela passagem de emergência.

Segundo a companhia, o mesmo aconteceu em outras composições e, por isso, a energia teve que ser cortada em alguns trechos da linha, por medidas de segurança. "Durante a ocorrência, foram emitidas mensagens sonoras nos trens e estações de todo o sistema, e devolvida a passagem aos usuários que optaram por sair do Metrô", diz a nota.

Durante a paralisação, passageiros relataram quebra-quebra e muita confusão. Segundo o Metrô, 17 trens foram danificados. Algumas pessoas teriam inclusive sofrido desmaios. Entre os usuários, também surgiu o boato de que alguém havia se atirado nos trilhos.

Ainda conforme a companhia, às 10h14, toda a via voltou a ser energizada e os trens reposicionados para o reinício da operação na linha. Às 10h30, as estações começaram a ser reabertas para embarque dos usuários. Ao todo, 150 mil usuários foram afetados pelo problema.

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