Assédio italiano a Ganso e possível ponte corintiana não assustam Peixe

As reuniões entre os representantes de Paulo Henrique Ganso e a diretoria do Milan não abalam a diretoria do Santos. O contrato firmado e a palavra do jogador, de acordo com o presidente alvinegro, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, são garantias suficientes. O dirigente até admite negociar o jogador, pois preza por sua felicidade. Mas reitera que a multa, estipulada em € 50 milhões (R$ 114,5 milhões), não será diminuída.

Ao mesmo tempo, afirma estar seguro de que o Milan e o Grupo DIS, empresa que gerencia a carreira do camisa 10 e detém 45% de seus direitos econômicos, não conseguirão driblar o Peixe usando o Corinthians como ponte para diminuir a quantia - para o Brasil, a multa é de R$ 59 milhões (cerca de € 25 milhões, valor considerado aceitável pelos italianos).

Ganso chegou a se encontrar com Ronaldo, que tem atuado como parceiro do Corinthians, e com o presidente do Timão, Andrés Sanches. No entanto, de acordo com o jogador, a reunião serviu apenas para tratar de uma possível negociação para que a empresa do Fenômeno, do qual Andrés é conselheiro, gerenciasse a imagem do meia.

- O Paulo Henrique me disse que não passa por sua cabeça jogar em outro time do Brasil que não seja o Santos. Quero que ele seja feliz. Se não for possível (a permanência), vamos tentar achar uma solução. Ele quer sair do clube pela porta da frente - afirmou o dirigente, em entrevista ao Arena SporTV.

O presidente do Peixe afirma que chegou a oferecer um reajuste salarial ao jogador, mas não houve acordo até o momento.

- Propusemos um novo vínculo com uma remuneração próxima à de Neymar. De qualquer forma, há um contrato assinado até 2015. O mais importante é que o Ganso está concentrado no Santos.

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