MEC defende extinção das bolsas parciais do Prouni


O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira a oferta apenas de bolsas integrais pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). Segundo Haddad, a extinção da bolsa parcial do programa ajudaria a evitar as vagas ociosas. "Se todas as bolsas fossem integrais, seria muito mais fácil preenchê-las", afirmou durante audiência na comissão de Educação do Senado.

O ministro disse que o aluno que se inscreve na bolsa parcial muitas vezes reluta em fazer a matrícula, porque tem baixa renda e fica temeroso em assumir um compromisso financeiro, mesmo sendo a metade da mensalidade. Haddad também defendeu o aumento de 8,5% para 10% do percentual de vagas oferecidas por bolsas do ProUni nas instituições.

Para Haddad, com mais bolsas e todas sendo integrais, o programa pode ser ampliado e gerido mais facilmente. "Se o programa há de ser aperfeiçoado, é hora de darmos as mãos para fazê-lo", disse o ministro ao responder críticas de senadores que pediram explicações sobre um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou o pagamento de verba para universidades que não preencheram o número de vagas no Prouni.

Em seu pronunciamento, Haddad disse que duas providências já haviam sido tomadas para garantir eficiência no preenchimento das bolsas do Prouni: a exigência de que bolsas não ocupadas em um semestre sejam, obrigatoriamente, preenchidas no semestre seguinte, e a criação de lista de espera nas instituições, para permitir, inclusive, que bolsas parciais sejam agregadas ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

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