Logo ele estará por aqui: Chery QQ: completo por R$ 22 900


Sai por R$ 22.900 e já vem com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, airbag duplo, ABS e até sensor de estacionamento.

QQ. Lançado em 2003 no mercado chinês, onde possui até mesmo uma versão sedã chamada QQ6, o compacto desembarca por aqui em versão única com motor 1.1 de 68 cv e 9,1 mkgf de torque. Ele é o modelo mais vendido da Chery em seu país de origem, onde o nome significa algo como “fofo”, por isso a demora na chegada ao Brasil. Segundo a fabricante, quase toda produção é destinada para suprir o aquecido mercado interno da China. Tanto lá como aqui, o QQ foca no baixo custo e no Brasil terá um pacote muito interessante analisado sob o ponto de vista do custo-benefício.

No valor de R$ 22.900 que será praticado nas concessionárias da marca já estão incluídos todos os equipamentos de segurança e conforto citados no início do texto e mais rádio com entrada USB. Em nosso primeiro contato com o QQ, o equipamento de som revelou um problema: quando o carro era desligado ele perdia as estações gravadas na memória. Mas o defeito, contudo, era de instalação. Segundo verificado por nosso assistente de testes, o fio positivo permanente não estava conectado, o que resultou na falha.

Se pesquisarmos no mercado os concorrentes do QQ, os rivais com nível de equipamentos similar têm preço bem mais elevado. O Fiat Mille Fire 4 portas básico, por exemplo, é tabelado em R$ 25 670, enquanto o VW Gol G4 (versão antiga) sobe para R$ 25 810.

O Chevrolet Celta é o mais caro e, na opção Life, parte de R$ 27 195. Não é possível colocar freios ABS e airbag duplo no Uno, mas se tentamos deixá-lo o mais próximo possível do QQ, adicionando ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos e rádio, o preço do Fiat alcança R$ 30 606. E, pela diferença de R$ 7 706, ainda faltam no Mille os vidros elétricos traseiros e sensor de estacionamento, além da importante dupla de segurança ativa e passiva.

Ao volante o QQ mostrou muita desenvoltura no trânsito urbano. Seu motor 1.1 16V confere bom desempenho a ele. Em nossas medições ele precisou de 14s9 para acelerar de 0 a 100 km/h e retomou de 80 a 120 km/h em 15s2. O Mille, por sua vez, precisa de 14s8 e 17s4, respectivamente, para cumprir as mesmas provas. Um problema alarmante, entretanto, ocorreu na avaliação de fading de freio, na qual são realizadas dez frenagens sucessivas com 200 kg no porta-malas do carro. O QQ apresentou uma diferença de 25,6 m entre a melhor e a pior, mesmo com ABS, número que cai para 6,6 m no Mille. O curioso é que, em nossa avaliação por estradas enfrentando alguns trechos de serra, o freio do QQ se comportou normalmente

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