Quebra de sigilo é fruto de banditismo, diz Gilmar

No comando do Supremo Tribunal Federal entre 2008 e 2010, o ministro Gilmar Mendes ficou conhecido por críticas que fez à maneira de agir da Polícia Federal, que classificou como “espetacularização das prisões”. Agora, diante da quebra de sigilo fiscal de líderes tucanos por funcionários da Receita Federal, Gilmar aponta o vazamento dos dados como algo característico de “partidos clandestinos que utilizavam dessas práticas como um instrumento de defesa contra um regime ditatorial”.

Para o ministro, a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas aos tucanos é fruto de “banditismo político”. Em entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo, ele afirmou que “o servidor público não pode usar button”, referindo-se àqueles que usam o cargo em benefício de seus partidos. Segundo Mendes, o aparelhamento político do serviço público brasileiro é uma anormalia que se normalizou. Na sua opinião, “os funcionários públicos precisam entender que não estão a serviço de uma instituição partidária”.

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