Acidente de moto custa R$ 3 mi em 6 meses
Valor foi gasto pelo Hospital das Clínicas com a internação de 84 dos 255 motociclistas atendidos no setor de ortopedia da instituição
O Hospital das Clínicas (HC) gastou em seis meses do ano passado R$ 3 milhões apenas com internações de motociclistas acidentados. Entre maio e novembro de 2009, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do hospital atendeu 255 acidentados, dos quais 84 (33%) precisaram ser internados na unidade.
Segundo dados do IOT, divulgados ontem, 54% dos internados tiveram fratura exposta e outros 12% ficaram com lesões neurológicas graves após os acidentes. A maioria (67%) não era motoboy. Eles usavam motocicletas apenas por lazer ou para transporte próprio (veja quadro ao lado).
"Além de gerar um alto custo para o Estado, muitos destes pacientes terão consequências para o resto da vida", afirma o ortopedista Marcelo Rosa, coordenador do estudo.
Para ele, o alto número de acidentes de moto na cidade é uma epidemia.
O excesso de confiança do condutor, diz Rosa, pode contribuir para a ocorrência de acidentes. Dos internados, 45% jamais haviam se envolvido em ocorrências de trânsito, mas 70% negam ter sido imprudentes nas ruas.
Mortes
A cidade já possui cerca de 843 mil motos. Em 2005, esse número não passava de 504 mil, um crescimento de 67% na frota em apenas cinco anos. Nesse intervalo, a quantidade de motociclistas mortos variou bastante: chegou a 350 em 2005, atingiu o topo em 2008 (465 vítimas) e recuou em 2009 para 364 casos.
Motofaixa na rua Vergueiro: cidade já tem 843 mil motocicletas
O Hospital das Clínicas (HC) gastou em seis meses do ano passado R$ 3 milhões apenas com internações de motociclistas acidentados. Entre maio e novembro de 2009, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do hospital atendeu 255 acidentados, dos quais 84 (33%) precisaram ser internados na unidade.
Segundo dados do IOT, divulgados ontem, 54% dos internados tiveram fratura exposta e outros 12% ficaram com lesões neurológicas graves após os acidentes. A maioria (67%) não era motoboy. Eles usavam motocicletas apenas por lazer ou para transporte próprio (veja quadro ao lado).
"Além de gerar um alto custo para o Estado, muitos destes pacientes terão consequências para o resto da vida", afirma o ortopedista Marcelo Rosa, coordenador do estudo.
Para ele, o alto número de acidentes de moto na cidade é uma epidemia.
O excesso de confiança do condutor, diz Rosa, pode contribuir para a ocorrência de acidentes. Dos internados, 45% jamais haviam se envolvido em ocorrências de trânsito, mas 70% negam ter sido imprudentes nas ruas.
Mortes
A cidade já possui cerca de 843 mil motos. Em 2005, esse número não passava de 504 mil, um crescimento de 67% na frota em apenas cinco anos. Nesse intervalo, a quantidade de motociclistas mortos variou bastante: chegou a 350 em 2005, atingiu o topo em 2008 (465 vítimas) e recuou em 2009 para 364 casos.
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