Segundo dia de depoimentos dos réus sobre desaparecimento de Eliza é encerrado em MG

O segundo dia de depoimentos dos réus no processo sobre o desaparecimento de Eliza Samudio encerrou-se por volta das 18h desta terça-feira (9), após os depoimentos de Flávio Caetano de Araújo, ex-motorista do goleiro Bruno Souza, e de Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, amigo do jogador.

Em comum, os dois mudaram versão dada à Polícia Civil ainda durante as investigações sobre o sumiço da jovem, e afirmaram que a viram nos dias 7 e 8 de junho no sítio do goleiro.

Segundo Coxinha, Eliza estava sentada em uma espreguiçadeira, no dia 7, próxima à piscina, com seu filho no colo, no sítio localizado em Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte. Anteriormente, ele havia afirmado aos policiais não ter visto a vítima no local. A alegação dada hoje à magistrada foi que ele ficou “assustado” ao ser informado pelos policiais que uma mulher havia sido morta no sítio.

De acordo com Araújo, que depôs mais cedo, a moça estava na beira da piscina no dia 8 de junho deste ano. Segundo o réu, ao ser indagado anteriormente pela polícia sobre a vítima, disse não a conhecer porque eles não mostraram nenhuma foto. Araújo também alegou ter sofrido pressão do delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações de Minas Gerais. Segundo ele, o policial colocou um calendário na sua frente e o ordenou a dizer o que fez nas datas e horários apontados. “Você não se lembra das datas agora, mas você vai se lembrar delas na cadeia”, disse na ocasião o delegado.

Na segunda-feira (8) foram ouvidos a ex-mulher do goleiro Dayanne de Souza e o ex-administrador do sítio Eleníilson Vítor da Silva. Nesta quarta-feira (10) está previsto o depoimento de Sérgio Rosa Sales, o Camelo, primo de Bruno.

Ainda faltam os interrogatórios de Fernanda Castro, ex-amante do goleiro, do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, acusado de ser o assassino de Eliza, além de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e do goleiro Bruno.

Depoimento de Araújo implica Macarrão
Araújo disse ainda ter presenciado telefonema feito entre Dayanne e Macarrão. Ele disse ter ouvido o amigo do goleiro pedir ajuda para esconder o filho de Eliza, com a ajuda de Wemerson Marques de Souza, o Coxinha.

Segundo o réu, logo depois eles foram instruídos por Macarrão a procurar a namorada de Clayton da Silva Gonçalves, ex-motorista do goleiro, para que ela cuidasse da criança. O bebê ficou sob os cuidados da mulher e da mãe dela.

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