Finalmente acabou: Metroviários aceitam proposta e encerram greve em São Paulo
Os metroviários de São Paulo aceitaram a proposta de reajuste de 6,17% feita na tarde desta quarta-feira pelo Metrô, e decidiram encerrar a greve iniciada na madrugada de hoje. A paralisação provocou transtornos na cidade hoje cedo --foram registrados tumultos e trânsito recorde.
Durante a assembleia, foram votadas três opções: aceitar a proposta e encerrar a greve, não aceitar a proposta e manter a greve ou suspender a greve e manter a negociação. A primeira foi aprovada pela maioria dos metroviários.
Segundo o presidente do sindicato, os funcionários vão retornar aos seus postos com calma e tranquilidade. Apesar do retorno imeditato, o sistema só deve ser normalizado nas próximas horas.
Inicialmente, o Metrô tinha oferecido reajuste de 4,65%, enquanto o sindicato pedia 20,12%. A nova proposta, no entanto, foi apresentada a assembleia da categoria, que concordou em retornar ao trabalho.
Com a greve de hoje, a operação foi parcial no metrô. A linha 1-azul funcionou entre as estações Ana Rosa e Luz, a linha 2-verde entre a Ana Rosa e Clínicas, e a linha 3-vermelha operou entre as estações Bresser-Mooca e Santa Cecília --todas com velocidade reduzida e maior intervalo de espera.
As linhas 5-lilás e 4-amarela --que é operada por concessionária privada-- funcionaram normalmente durante a manhã, mas também com velocidade reduzida.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse em entrevista ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo, que "a população está sendo cruelmente punida por um grupelho radical que descumpre ordem judicial".
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