Parlamento Europeu pede que Brasil reveja decisão de não extraditar Battisti
Os membros do Parlamento Europeu pediram nesta quinta-feira que o Brasil reveja a decisão de não extraditar o ativista italiano Cesare Battisti.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou o pedido da Itália pela extradição no dia 31 de dezembro. A decisão foi publicada no "Diário Oficial" da União do dia 3 de janeiro.
Veja a cronologia do caso Cesare Battisti
No dia 6, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, negou pedido da defesa do italiano pela sua soltura imediata. Battisti está há quatro anos no presídio da Papuda, em Brasília. A Corte volta a analisar o caso em fevereiro.
Battisti foi condenado à prisão perpétua pela Justiça de seu país por quatro homicídios ocorridos entre 1978 e 1979, quando integrava organizações da extrema esquerda. Ele nega os crimes e diz ser perseguido político.
A resolução votada hoje pelo Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França, pede para o Brasil "exercitar o direito/dever" de extraditar Battisti, "procurando cumprir de modo correto a interpretação do tratado bilateral" com a Itália.
O texto foi aprovado por 83 votos a favor, um contra e duas abstenções.
Em nota, o partido PDL (Povo da Liberdade) afirma que "com o voto de hoje a Assembleia de Estrasburgo deu seu testemunho oficial e credível a favor da necessidade de Justiça e legalidade que vem de famílias das vítimas de Cesare Battisti".
Com esse ato oficial, diz a nota, o Parlamento europeu reitera que os princípios de Justiça não são negociáveis para os cidadãos europeus.
A decisão de Lula causou uma crise diplomática entre o Brasil e a Itália, que promete continuar batalhando para obter a extradição de Battisti.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou o pedido da Itália pela extradição no dia 31 de dezembro. A decisão foi publicada no "Diário Oficial" da União do dia 3 de janeiro.
Veja a cronologia do caso Cesare Battisti
No dia 6, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, negou pedido da defesa do italiano pela sua soltura imediata. Battisti está há quatro anos no presídio da Papuda, em Brasília. A Corte volta a analisar o caso em fevereiro.
Battisti foi condenado à prisão perpétua pela Justiça de seu país por quatro homicídios ocorridos entre 1978 e 1979, quando integrava organizações da extrema esquerda. Ele nega os crimes e diz ser perseguido político.
A resolução votada hoje pelo Parlamento Europeu, em Estrasburgo, na França, pede para o Brasil "exercitar o direito/dever" de extraditar Battisti, "procurando cumprir de modo correto a interpretação do tratado bilateral" com a Itália.
O texto foi aprovado por 83 votos a favor, um contra e duas abstenções.
Em nota, o partido PDL (Povo da Liberdade) afirma que "com o voto de hoje a Assembleia de Estrasburgo deu seu testemunho oficial e credível a favor da necessidade de Justiça e legalidade que vem de famílias das vítimas de Cesare Battisti".
Com esse ato oficial, diz a nota, o Parlamento europeu reitera que os princípios de Justiça não são negociáveis para os cidadãos europeus.
A decisão de Lula causou uma crise diplomática entre o Brasil e a Itália, que promete continuar batalhando para obter a extradição de Battisti.
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